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Confira a programação completa

Em Julho

Ensaio de Ópera
A Cartomante

Utilizando a metalinguagem como estratégia para criar uma comédia centrada no universo operístico, "O Ensaio de Ópera" é um singspiel divertido, no qual um nobre apaixonado por ópera coloca seus empregados para encenar um espetáculo. Por outro lado, "A Cartomante", uma das finalistas do concurso promovido pelo Fórum Brasileiro de Ópera em 2022, é uma adaptação de um famoso conto de Machado de Assis e terá sua primeira encenação mundial. O Maestro André Cardoso, que estará conduzindo ambas as óperas, explicou essa escolha.

A direção-geral está a cargo de Lenine Santos, que descreve a produção de um evento tão grandioso como desafiadora, mas recompensadora. “A experiência de produzir duas óperas este ano, num espetáculo dinâmico, complexo e metalinguístico, foi repleta de desafios que fomos superando a cada dia. Estamos muito felizes com o resultado que o esforço coletivo nos trouxe”, comentou.

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Em Agosto

Sôdade Brasilis
Grupo de Choro da UFRJ

O Sôdade Brasilis busca as influências musicais da Belle Époque (1870-1930) presentes nas práticas musicais urbanas contemporâneas, destacando os gêneros musicais, então em voga, como a valsa, a polca, o tango, o maxixe, o choro, o samba e afins.

 

Atuante desde 2008, o Sôdade Brasilis fomenta a vivência discente junto ao cenário musical operante na região metropolitana do Rio de Janeiro, impulsionando diálogos e interações extramuros aos campi universitários, incluindo os Mestres dos Saberes Populares, também conhecidos como Velhos Chorões, no intuito de promover e difundir mútuos benefícios artístico-educacionais.

 

Em memória a Manézinho da Flauta, o grupo interpreta SAUDADE, obra desse grande compositor. Com a participação de seu neto, também flautista.

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Em Setembro

NUDAFRO
Grupo de dança

O Coletivo NUDAFRO apresenta as performances Cura, Gira Ìyálodè: Odu Urbano, PerF^V e Originário, que trazem reflexões acerca dos saberes femininos, periféricos e do corpo preto, entrelaçando questionamentos sobre negritudes, pertencimento, afeto e autocuidado. As performances buscam relatar atravessamentos diários vivenciados pelos artistas criadores e expressar na cena os caminhos e percepções encontrados no entrelaçar

de diversas culturas e saberes urbanos.

 

O Coletivo NUDAFRO é formado por artistas e pesquisadores da UFRJ, parceiros de outros projetos e simpatizantes, originou-se do projeto

Memória Corporal da Cultura Afro-Brasileira, ativo de 2003 a 2007. Na encruzilhada de múltiplos saberes e experiências pesquisamos, refletimos

e disseminamos práticas e pensamentos de dança contemporânea afroreferenciadas, com enfoque nos estudos da performance, práticas performativas afro-urbana-ancestral, corporeidade negra
e elaboração cênica.

 

Dançarinos na apresentação: Ariane Mendonça, Larissa Souza e Pedro Avlis

Produtora: Rafaella Olivieri

Diretor artístico: Luís Silva

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Em Outubro

Violões da UFRJ
Arranjo e prática da música brasileira

No próximo dia 10 de outubro (terça-feira), às 13h, a Escola Politécnica da UFRJ recebe o grupo “Violões da UFRJ: Arranjo e prática da música brasileira”, sob orientação de Celso Garcia de Araújo Ramalho, Bartolomeu Wiese Filho e Marcus Ferrer. A apresentação integra a iniciativa PoliArtes, da Escola Politécnica da UFRJ e do Programa de Apoio às Artes (Proart), que prevê a realização de espetáculos, exposições e oficinas gratuitas, voltadas à comunidade acadêmica e também ao público externo ao longo do ano.

 

Tendo a música popular brasileira no repertório, o grupo contabiliza diversas apresentações nacionais e internacionais e se tornou referência pela consolidação artístico-acadêmica empreendida pelos discentes, docentes e funcionários envolvidos nas ações de ensino, pesquisa e extensão. Durante a trajetória, novos instrumentos passaram também a integrar o projeto, proporcionando uma maior diversidade de timbres e novas possibilidades de arranjos.

 

Atualmente, do grupo conta com a seguinte configuração: Daniel Xavier Haddad (bandolim), Wesley Luiz Lucas Damasceno (pandeiro), Jean Michel da Silva Barbosa (violão de seis cordas), Marcos José Santos Mendonça Júnior (cavaquinho), Francisco Soares (violão de seis cordas), Rafael Jorge da Silva (violão de seis cordas), Gabriel Tasso (violão de seis cordas).

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Em Novembro

Orquestra de Sopros
da UFRJ

O concerto da Orquestra de Sopros da UFRJ no Centro de Tecnologia da UFRJ será marcado por um repertório diversificado, mas que mostra um panorama geral das combinações sonoras de instrumentos de sopro e percussão. Além disso, obras de compositores como Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha fazem parte do repertório, que se combinam com e demonstram a riqueza e possibilidades que esse repertório oferece. 

Marcelo Jardim, diretor musical

Gabriel Dellatorre, regente

Orquestra de Sopros da UFRJ

A Orquestra de Sopros da UFRJ foi criada em 2007 e desde 2008 apresenta, de forma ininterrupta temporadas regulares de concertos, com programação intensa da obra brasileira e mundial para banda sinfônica, tendo sido responsável por importantes estreias de obras de compositores nacionais e primeiras audições na Brasil do repertório internacional escrito especificamente para banda sinfônica e orquestra de sopros. É formada por alunos de graduação do bacharelado em instrumentos de sopros e de percussão da Escola de Música da UFRJ, inscritos na disciplina de Prática de Orquestra e por técnicos-funcionários. Como projeto de extensão, atende também alunos provenientes de projetos sociais da cidade do Rio de Janeiro. Outra importante função é sua atuação direta no suporte ao bacharelado em Regência de Banda, oferecido pela EM/UFRJ desde 2011. Entre seus principais objetivos está proporcionar o desenvolvimento da prática de conjunto a partir dos conceitos orquestrais, difundir a literatura brasileira e internacional para a formação de banda sinfônica, orquestra de sopros e sopros orquestrais, atuar no desenvolvimento técnico musical de seus integrantes a partir da prática de banda e orquestra. Em 2009 gravou o CD “A Obra para Orquestra de Sopros de Heitor Villa-Lobos” e em 2017 o CD ao vivo “Dobrados para o Itamaraty”. Em 2017 e 2019, atuou como grupo residente do Simpósio Funarte-UFRJ para Bandas, e desde sua organização, tem participado dos Panoramas de Música Brasileira Atual.

Em Dezembro

Babi na Era do Rádio

Grupo de Pesquisa e Extensão Africanias UFRJ

"Babi na Era do Rádio" é um espetáculo ficcional inspirado na biografia da compositora Babi de Oliveira, com base em um roteiro encontrado no acervo de Hermelindo Castelo Branco. A trama destaca sua atuação na Rádio Ministério da Educação ao lado do radialista Maurício Quadrio. O enredo é influenciado pela biografia "Babi de Oliveira, O que fui? O que serei?" de Vânia Maria dos Guimarães Alvim. Nascida em Salvador em 1908, Babi enfrentou desafios pessoais ao se mudar para o Rio de Janeiro em 1940, onde consolidou sua carreira como pianista e compositora em diversas rádios, incluindo a Rádio Nacional. Sua influência ultrapassou fronteiras, sendo reconhecida internacionalmente quando Nat King Cole interpretou uma de suas músicas. Babi recebeu distinção em música de Cambridge, na Inglaterra, em 1980, antes de falecer em 1993 no Rio de Janeiro.

O grupo Africanias é uma ação coletiva de formação de cantores integrados ao Grupo de Pesquisa Ensino e Extensão Africanias UFRJ que, por sua vez, propõe levantar saberes africanos, indígenas e afrodiaspóricos cujas presenças evidenciam-se na composição da música brasileira, tanto no âmbito do lexical, quanto textual e musical, divulgando-os em recitais-palestras.

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